segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Pai apreensivo...

O Pai levou seu filho, ao psicólogo para tirar a dúvida da sexualidade do menino. Começando a consulta, o psiquiatra pergunta:
- Filho me diga um número? O Pai apriensivo pensa, Deus que ele não diga 24.
O menino responde: - 11.
O Pai fica tranquilo, o psiquiatra novamente pergunta filho:
- Me diga o nome de algum vegetal?
O Pai apriensivo torce para que ele não diga Cenoura ou então Pepino.
O menino responde: - Chuchu.
O Pai fica alegre Novamente.
O psiquiatra:- Por favor filho, o nome de um animal? O Pai se sente mal, pensando na possibilidade do filho falar Veado. O garoto responde Jacaré.
Novamente o especialista, pergunta:- Me diga uma profissão?
O pai que estava calmo se põe apreensivo a resposta do filho que pode responder stripper ou estão cafetão.
Mas o garoto responde:- Juiz de Direito. Logo ao terminar a consulta, o pai vai todo contente conversar com o médico.
- Que peso tirei das minhas costas ao saber que meu filho não é Gay.
No que o médico responde:- Que nada, seu filho é 100% bichona.
- Por quê? - pergunta o pai.
O psicologo diz:- Perguntei-lhe o número e me respondeu 11: tanto faz um atrás do outro, o vegetal Chuchu: dá o ano inteiro, o animal jacaré: se defende com o rabo e a profissão juiz de direito: só vive na Vara!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Conto engraçado...

O pai estava vendo televisão tranquilamente, quando o filho, que brincava à sua frente, surge com uma pergunta: - Pai, qual a diferença entre POTENCIALMENTE e REALMENTE? O pai pensa um pouco e responde: - Filho, faz o seguinte: - Primeiro, pergunta à tua mãe se por 1 milhão de dólares ela faria amor o Kelvin Costner. - Depois, pergunta à tua irmã se por 1
milhão de dólares ela faria amor com o Brad Pitt. - E, finalmente, pergunta ao teu irmão se por 1 milhão de dólares ele faria amor com o Tom Cruise. Quando me trouxer as respostas, eu te explico a diferença entre potencialmente e realmente. Horas depois, o filho voltou e descreveu ao pai as respostas de cada um dos três: A mãe disse que nunca pensou em te trair, mas que por 1milhão de dólares, e com o
Kelvin Costner, ela não pensaria duas vezes. A mana respondeu que seriam dois sonhos realizados de uma só vez: dar uma como Brad Pitt e ainda por cima ficar milionária. E, finalmente, meu irmão disse que por 1 milhão de dólares até faria amor com o Lula, quanto mais como Tom Cruise! Então o pai respondeu: Pois é isso, meu filho. POTENCIALMENTE, a nossa família tem condições de ganhar 3 milhões de dólares. Mas REALMENTE, vivemos com duas putas e um viado!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Família...

Hoje foi aniversário da minha irmã, e nossa família (tios e primos)
não se reuniu , ainda não existi clima para isso, com isso comecei
a pensar como é importante o fator família para os seres humanos,
eu mesmo as vezes critico muito algumas coisas de minha família mas
hoje pensei diferente, em vez de criticar pensei melhor começar a me acostumar
com os defeitos deles, e me perguntei: quantas pessoas não queriam uma família
feito a minha? Putz minha família e super unida, claro tens umas discussões bestas
mas sempre nos entendemos depois, tudo que eu preciso eles estão comigo me dando força, meus tios e suas historias da infância, as três pirraias correndo no meio da casa, e agora tem a mascote, a filha do meu primo que é a coisa mais linda do mundo depois de mim heheheheh, não sei quando vou ver minha família reunida de novo pra algo bom alegre, pois as ultimas vezes não dava pra ser bom, se Deus quiser estaremos indo dia 4 de setembro pra Barra de São Miguel, um lugar perfeito, e com certeza vai ser muito bom pra minha família....e a vida segue em frente pois até um pé na bunda te levar pra frente... um beijo pra todos os meus tios, tias primos e primas amo vocês

sábado, 22 de agosto de 2009

Te amo vô

Sete dias sem nego;
hoje esta fazendo sete dias que tive a certeza que nunca mais iria te ver novamente,
que nunca mais escutaria teu radio de pilha, que nunca mais iria te ver sentado na sala
lendo o jornal. A sete dias tive a certeza que não iria mais ver o homem que apesar de
ter uma ignorância incrível, que todos nós conhecemos...ao mesmo tempo era dono de um
coração tão puro e tão doce que não se importava em ser feliz mais chorava feito uma criança
quando via a felicidade dos outros. A sete dias tive a certeza que não iria mais ver aquele
homem que ao contrario de muitos, não fazia questão nenhuma por dinheiro se fosse
pra ajudar alguém. É nego, a sete dias nos deixastes, a sete dias que crescer uma saudade
dentro do coração de cada um aqui presente, mais assim é a vida, seu radio já não escuto mais,
já não tem mais o dreher no bar da sala, já não estais mais entre nós, mais sei que estais feliz juntos de teus pais, pois sei que sentias muita falta deles.
Pois é, pode parecer tarde te homenageia, mais sei que estais aqui presente e queria dizer mais
uma vez que te amo muito vô. Meu velho e querido velho...

Janerson Jr.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

MARCELO VAZ DE OLIVEIRA
*08-07-1942
+15-08-2009

Marcelo,
Com alegria e amor, você marcou pra sempre sua presença entre nós.
Foi tudo tão rápido, que ainda não dá pra acreditar.
Como dói a certeza que não o veremos mais, que você só estará ao nosso lado apenas nas lembranças dos momentos inesquecíveis e em nossos corações.
É uma dor, que não sabemos expressar com palavras ou gestos, é um vazio enorme.
Porem estará SEMPRE em nossos corações e memória de forma mais que especial.
Te amo

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que é um peido para quem está todo cagado?

A expressão do título é conhecida de todos, mas o texto que a originou é menos. É uma obra de Luis Fernando Veríssimo sobre a obra veríssima que ele fez numa viagem para Miami.
Só o li recentemente e transcrevo abaixo. Quem não conhece, leia. Vale a pena.
Aeroporto Santos Dumont, 15:30.
Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas.
Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão.

"Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo, o avião só sairía às 16:30".

Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto.
Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil falei:

"Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro."

"Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda."

O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1hora, devido a obras na pista.

"Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação anus a qualquer momento.
Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro.
O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.
Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada.
Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal.
Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco depiedade, e confessei sério:

"Cara, caguei!"

Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle.

"Que se dane, me limpo no aeroporto", pensei.

"Pior que isso não fico".

Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés.
E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líqüida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal de contas, o que era um peidinho para quem já estava todo cagado...
Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.
Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei: "Agora chega, né?"
Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.
Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o "check-in" e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. "Ele tinha despachado a mala com roupas". Na mala de mão só tinha um pulôver de gola "V".
A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.
Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola "V", sem camisa.
Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o "RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria.
A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo.
Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:

"Nada, obrigado."

Eu só queria esquecer este dia de merda. Um dia de merda...

Luis Fernando Veríssimo (verídico)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Saudades...

É um bom tipo meu velho
Que anda só e carregando
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando

Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes

Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo

Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada

Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra
Só a dor e o sofrimento
Tem sua história sem tempo

Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Altemar Dutra

E agora nego,quando passo em teu quarto e não te vejo mais lá deitado
ou no sofá da sala lendo o jornal e escultando radio, você nem imagina quanta saudades sinto de ti vô, mais assim é a vida e sei que o senhor está feliz junto de seu pai e de sua mãe, te amo meu velho e agradeço a Deus pela oportunidade que tive nas suas ultimas horas de vida poder te dizer isso, te amo fica em paz
Janerson Jr.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Coisa de matuto

Paisagem de Interior

Jessier Quirino

Composição: Jessier Quirino

Matuto no meio da pista
menino chorando nu
rolo de fumo e beiju
colchão de palha listrado
um par de bêbo agarrado
preto véo rezador
jumento, jipe e trator
lençol voando estendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior

três moleque fedorento
morcegando um caminhão
chapéu de couro, gibão
bodega com sortimento
poeira no pé do vento
tabuleiro de cocada
banguela dando risada
das prosa dum cantador
buchuda sentindo dor
com o filho quase parido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior

Bêbo lascano a canela
escorregando na fruta
num batente, uma matuta
areando uma panela
cachorro numa cadela
se livrando das pedrada
ciscador, corda e enxada
na mão do agricultor
no jardim, um beija-flor
num pé de planta florido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior

Mastruz e erva cidreira
debaixo de jatobá
menino quereno olhar
as calça da lavadeira
um chiado de porteira
um fole de oito baixo
pitomba boa no cacho
um canário cantador
caminhão de eleitor
com os voto tudo vendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior

Um motorista cangueiro
e um jipe chêi de batata
um balai de alpercata
porca gorda no chiqueiro
um camelô trambiqueiro
aveloz, lagartixa
bode véio de barbicha
bisaco de caçador
um vaqueiro aboiador
um bodegueiro adormecido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior

Meninas na cirandinha
um pula corda e um toca
varredeira na fofoca
uma saca de farinha
cacarejo da galinha
novena no mês de maio
vira-lata e papagaio
carroça de amolador
fachada de toda cor
um bruguelim desnutrido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior

Uma jumenta viçando
jumento correndo atrás
um candeeiro de gás
véi na cadeira bufando
rádio de pilha tocando
um choriço, um manguzá
um galho de trapiá
carregado de fulô
fogareiro, abanador
um matador destemido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior

Um soldador de panela
debaixo da gameleira
sovaqueira, balinheira
uma maleta amarela
rapariga na janela
casa de taipa e latada
nuvilha dando mijada
na calçada do doutor
toalha no aquarador
um terreiro bem varrido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior


Um forró pé de serra
fogueira, milho e balão
um tum-tum-tum de pilão
um cabritinho que berra
uma manteiga da terra
zoada no mei da feira
facada na gafieira
matuto respeitador
padre prefeito e doutor
os home mais entendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior